Apesar do crescimento acima da média nacional no Produto Interno Bruto (PIB) do Amazonas, que atingiu R$ 131,531 bilhões em 2021, o estado registrou um dos piores valores de rendimentos domiciliares per capita do país no mesmo período.
De acordo com dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira (28), Rondônia (R$ 1.527), Acre (R$ 1.095), Amazonas (R$ 1.172), Roraima (R$ 1.425) e Pará (R$ 1.282) apresentaram os piores valores de renda domiciliar por pessoa em 2021.
O rendimento domiciliar per capita do Amazonas representa apenas 34,92% do maior valor registrado no Distrito Federal (DF), que foi de R$ 3.357.
Em contrapartida, os estados com os maiores rendimentos domiciliares por pessoa foram o Distrito Federal, seguido por Goiás (R$ 2.017), Mato Grosso (R$ 1.991), Mato Grosso do Sul (R$ 2.030), Rio Grande do Sul (R$ 2.304) e Santa Catarina (R$ 2.269).
Segundo o IBGE, o rendimento domiciliar per capita foi calculado como a razão entre o total dos rendimentos domiciliares (nominais) e o total dos moradores, considerando rendimentos de trabalho e de outras fontes, incluindo pensionistas, empregados domésticos e parentes de empregados domésticos.
Os valores foram obtidos a partir dos rendimentos brutos de trabalho e de outras fontes, efetivamente recebidos no mês de referência da pesquisa, acumulando as informações das primeiras visitas da PNAD Contínua feitas no 1º, 2º, 3º e 4º trimestres de 2023, conforme explicou o IBGE.
A divulgação desses dados pelo IBGE atende à lei complementar 143/2013, que estabelece os novos critérios de rateio do Fundo de Participação dos Estados e do Distrito Federal (FPE), e aos compromissos assumidos quanto à definição dos valores a serem repassados ao Tribunal de Contas da União (TCU) para o cálculo dos fatores representativos do inverso do rendimento domiciliar per capita.
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