A quantidade de pessoas que não sabem ler e escrever reduziu no Amazonas no ano de 2018. O levantamento foi divulgado na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta semana. Do total de 3,9 milhões de habitantes, cerca de 168 mil eram analfabetas em pesquisa realizada pelo IBGE no ano passado. Em 2016 o número chegou a 187 mil.
O Amazonas ocupa a 10ª posição entre os estados brasileiros com menor taxa de analfabetismo, com 5,8%. Entre os estados da região Norte, fica em primeira posição – com o melhor desempenho. O estado da região norte com piores índices é o Acre com 12,1%, seguido de Tocantins com 10%.
Ranking de analfabetismo entre estados da Região Norte, segundo IBGE:
1ª posição – Amazonas (taxa de 5,8%)
2ª posição – Roraima (taxa de 6,0%)
3ª posição – Amapá (taxa de 6,1%)
4ª posição – Rondônia (taxa de 6,5%)
5ª posição – Pará (taxa de 8,8%)
6ª posição – Tocantins (taxa de 10,0%)
7ª posição – Acre (12,1%)
Em 2018 foi registrado o número de 168 mil pessoas analfabetas. No ano anterior foram 170 mil e em 2016, o Estado alcançou 187 mil. De acordo com IBGE, houve redução em todas as faixas etárias da população.
Entre os jovens de 15 anos de idade ou mais, a taxa de analfabetismo ficou em 5,8% em 2018. Em 2017, eram 6,1 e no ano anterior 6,9.
Na faixa etária de 18 anos de idade ou mais foi 6,3%. Em 2017 era de 6,7 e em 2017 de 7,5. Pessoas com 25 anos de idade ou mais, são de 7,6%.Em 2016, era 9%.
Na faixa etária de 40 anos ou mais, são 11,2% em 2018. Em 2017 eram 12,2% e em 2016, 13,5%. E para pessoas 60 anos de idade ou mais, 19,9%. Em 2017 eram 20,4% e no ano anterior 22,3%.
Analfabetismo em Manaus
Na cidade de Manaus, em 2018, havia 2,1 milhões de habitantes e cerca de 35.000 pessoas eram analfabetas. Isso significa que a taxa de analfabetismo das pessoas com 15 anos de idade ou mais foi de 2,1%, menor que em nível nacional (6,8%).
A taxa de analfabetismo no Amazonas foi a 8ª menor dentre as capitais. A maior foi em Rio Branco (7,5%) e a menor foi em Porto Alegre (1,2%).
Em relação a anos anteriores, o ano de 2018 houve redução de 0,8% em relação a 2016 e 0,6 % em relação a 2017.