O estado do Amazonas está no topo do ranking nacional de infecções por febre do Oropouche, contabilizando 3.228 casos, de acordo com o Painel de Monitoramento de Arboviroses do Ministério da Saúde (MS), atualizado nesta sexta-feira (16). Rondônia ocupa o segundo lugar, com 1.710 casos confirmados.
A Bahia aparece em terceiro lugar, registrando 844 casos, seguida pelo Espírito Santo, com 441, e o Acre, com 270. Das 27 unidades da federação, apenas o Distrito Federal, Goiás, Paraná, Rio Grande do Norte e Rio Grande do Sul ainda não registraram casos de febre do Oropouche em 2024.
Os dados do Ministério da Saúde mostram que Mato Grosso do Sul e Paraíba notificaram um caso cada, enquanto São Paulo contabilizou cinco casos. Alagoas registrou seis infecções, e Tocantins, oito. Até o início da semana, o Brasil havia registrado um total de 7.653 casos da doença, além de duas mortes associadas.
A febre do Oropouche é transmitida pelo mosquito Culicoides paraensis, conhecido popularmente como maruim ou mosquito-pólvora. Este inseto é atraído por materiais orgânicos, como folhas e lixo doméstico, o que torna fundamental que a população mantenha os quintais limpos e evite o acúmulo de detritos orgânicos.
Além da limpeza dos ambientes, as autoridades de saúde recomendam que a população use roupas compridas e sapatos fechados ao transitar em áreas com alta incidência de insetos, como forma de prevenir novas infecções. A disseminação da febre do Oropouche, que é endêmica em algumas regiões da Amazônia, preocupa especialistas, devido à alta capacidade de proliferação do vetor em condições favoráveis, especialmente em locais com falta de saneamento básico.
A situação demanda atenção redobrada das autoridades sanitárias e da população em geral, para evitar o agravamento da epidemia.
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