A Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas (FVS-AM) informa que nesta sexta-feira (5/4), até o momento, um total de 639.140 pessoas foram imunizadas no Amazonas contra H1N1. O número equivale a 63% de cobertura vacinal da população-alvo da ação.
A campanha está em andamento em todas as cidades do interior para o grupo prioritário, que são crianças de 6 meses a menores de 6 anos, gestantes, trabalhador de saúde e professores da rede pública e privada, indígenas aldeados, idosos com mais de 60 anos, pessoas portadoras de doenças crônicas não transmissíveis; e portadores de outras condições clínicas especiais como doença respiratória crônica, doença cardíaca crônica, doença renal crônica, doença hepática crônica.
Para quem ainda não foi vacinado, basta buscar o atendimento em uma das salas de vacinação em todo o Estado. As salas estão localizadas em Unidades Básicas de Saúde do interior.
Em Manaus, a Campanha de Vacinação contra H1N1 foi encerrada nesta sexta-feira (5/4), totalizando 455.083 pessoas imunizadas, o que corresponde a cobertura de 101% da meta da campanha na capital.
Dados atualizados – A 18ª edição do Boletim Epidemiológico da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) da Fundação de Vigilância em Saúde (FVS-AM) informa que permanecem 998 casos notificados de SRAG, os 120 positivos para o Vírus da Influenza A (H1N1), e agora, são 170 para Vírus Sincicial Respiratório (SRV).
O relatório mostra ainda que subiu para 33 o número de óbitos por H1N1 no Estado, sendo 26 deles em Manaus. No interior, continuam os três em Manacapuru; e Parintins, Itacoatiara, Japurá e Urucurituba com um caso por município.
Em relação ao vírus sincicial, também houve aumento, com o registro de 17 óbitos no Amazonas, sendo agora, 15 na capital, e permanecendo um em Borba e outro em Manacapuru. Em relação a óbitos por outros vírus respiratórios continuam o da última edição divulgado na quarta-feira (3/4): um óbito por Parainfluenza tipo 3 e um pelo vírus Metapneumovírus em Manaus. No interior, um óbito por Influenza A não subtipável no município de Maués.
Nesta edição, o Boletim continua apontando que o grupo vulnerável que está desenvolvendo síndrome respiratória aguda grave é composto por pessoas incluídas no grupo prioritário da campanha de vacinação que está em curso no interior da do Estado. Dos 53 pacientes graves que evoluíram para óbitos, entre fevereiro e março de 2019, 46 deles faziam parte de grupo de risco mais suscetíveis, ou seja, 86%, com destaque para crianças menores de 5 anos, idosos, pessoas com diabetes, pneumopatas, pessoas com obesidade e neuropatas.
O diretor-presidente em exercício da FVS-AM, Cristiano Fernandes, informa que nesta fase do monitoramento epidemiológico, percebe-se que diminuiu o número de atendimentos nas unidades de saúde.
“Apesar do decréscimo no número de atendimento de SRAG, ainda assim, é essencial manter as medidas de prevenção e proteção individual e a necessidade de aderir à campanha de vacinação”, ponderou.
Cristiano ressalta que ainda há registros de casos graves e aumento de óbitos, principalmente pelo vírus sincicial. “É importante que as mães de filhos pequenos evitem exposições das crianças em lugares aglomerados e também com pessoas gripadas ou resfriadas, para evitar o adoecimento dos pequenos”, disse.