A concessionária Amazonas Energia enfrenta as consequências de um desastre ambiental ocorrido em 2017, quando cerca de 30 mil litros de óleo diesel vazaram no rio Madeira, no município de Nova Olinda do Norte. No início desta semana, o Ministério Público do Amazonas (MP-AM) divulgou um acordo judicial para reparar os danos ambientais e sociais causados pela empresa, aguardando apenas a homologação da Justiça.
O acordo foi firmado após um inquérito apontar os impactos do vazamento, que atingiu o solo e um igarapé local, comprometendo o ecossistema da região. Como forma de compensação, a Amazonas Energia implementará dois programas socioambientais voltados para a sustentabilidade e o apoio a comunidades afetadas.
O primeiro, chamado “Amigos da Floresta”, promoverá ações educativas em escolas e instituições locais, além da realização de palestras sobre sustentabilidade. Também estão previstas a distribuição de cestas básicas, kits de lanche e mudas de árvores para incentivar o reflorestamento na região.
Já o programa “Eficiência Energética” busca reduzir o consumo de eletricidade em famílias de baixa renda, promovendo a substituição de 200 geladeiras antigas por modelos mais eficientes e a distribuição de 4 mil lâmpadas LED para moradores cadastrados na Tarifa Social de energia elétrica.
Além das ações compensatórias, a Amazonas Energia deverá apresentar relatórios detalhados ao MP-AM sobre a execução dos programas. Caso descumpra o acordo, a empresa estará sujeita a multas mensais de R$ 5 mil.
O caso do vazamento de óleo no rio Madeira gerou forte comoção e preocupação ambiental, levando anos de investigações até a formalização do acordo. Agora, a expectativa é que as medidas tragam impactos positivos para as comunidades afetadas e contribuam para minimizar os danos ambientais causados pela concessionária.
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