Vice-presidente de relações externas do Flamengo, Luiz Eduardo Baptista, o Bap, marcou presença na posse do presidente da CBF, Rogério Caboclo, e conversou com o EXTRA sobre o acordo com o Fluminense para a gestão do Maracanã.
Segundo o dirigente, que está a frente das negociações com o Governo do Estado, o modelo anterior de concessão previa custos altos durante os jogos, que o Flamengo agora poderá gerenciar diretamente.
A gente acha que o grande problema do Maracanã estava nos custos. Você vai no boteco e a conta está carésima, mas não sabe como isso é feito. Agora vamos virar os donos do boteco – afirmou Bap, sempre com uma metáfora na ponta da língua.
As queixas dizem respeito aos fornecedores que eram intermediários da relação com o Flamengo enquanto a concessionária atual estava administrando o Maracanã. Entre os exemplos, Bap falou outra vez de forma hipotética para ilustrar.
– Você pode precisar de cinco copeiros, mas no evento tem vinte. Cada um poderia custar 10 reais a hora, mas custa 25. Com o Flamengo à frente do processo podemos entender melhor como isso funciona e trabalhar para reduzir os custos – concluiu.
A meta do Flamengo é aproveitar o novo modelo vigente por 180 dias para fazer os ajustes necessários com o objetivo de maximizar receitas sem aumentar o preço do ingresso. Assim, a alta média de público seria mantida.
A proposta para o uso do Maracanã no novo formato será votada nesta quarta-feira no Conselho Deliberativo do Flamengo. A assinatura da permissão de uso está prevista para sexta-feira.