O Aeroporto de Manaus alcançou, de janeiro a setembro deste ano, a marca de 2,1 milhões de passageiros, representando um crescimento de 5,8% em comparação ao mesmo período do ano passado. Somente no 3º trimestre de 2024, 764 mil passageiros circularam pelo aeroporto, um aumento de 10% em relação ao registrado nos três primeiros trimestres de 2023.
As operações de pousos e decolagens no Aeroporto de Manaus também mostraram um desempenho positivo, com um aumento de 9,3% em relação a 2023.
Esse crescimento é atribuído aos esforços para ampliação da malha aérea no Amazonas. Desde sua chegada à região Norte, há três anos, a VINCI Airports, por meio da Concessionária dos Aeroportos da Amazônia, tem impulsionado novos voos, garantindo o aumento na frequência de operações, especialmente para destinos internacionais.
Em Manaus por exemplo, o número de voos diretos para a Colômbia quadruplicou, com destaque para a nova rota para Bogotá. Nos voos internacionais, os mais procurados foram EUA e Colômbia. Manaus ainda conta com voos regulares para a Flórida, Venezuela e Panamá, com novas rotas para Portugal pela TAP em novembro e aumento de frequência para o Panamá pela Copa Airlines a partir de janeiro. Destinos domésticos como São Paulo, Brasília e Rio de Janeiro também ganharam relevância no período.
Desempenho ao redor do mundo
Também segundo o balanço de tráfego mais atual, mais de 90 milhões de passageiros utilizaram os aeroportos da rede VINCI Airports no último trimestre. O número representa um aumento de 6,4% em relação ao ano passado.
A concessionária atribui o desempenho no período ao turismo de lazer, com destaque pela busca de turistas europeus por destinos de verão em torno do mediterrâneo. Além disso, o terceiro trimestre também foi marcado pela recuperação do tráfego no Japão.
O fenômeno, considerado acelerado pela VINCI Airports, foi nomeadamente pelo anúncio de reabertura de rotas paras as principais cidades chinesas. A notícia alavancou a oferta de assentos para companhias de origem chinesa e japonesa.
Em outros locais, o tráfego manteve-se dinâmico, como no caso do aeroporto de Santiago, capital do Chile. O aeródromo, de acordo com o balanço, se beneficiou da recuperação de seu tráfego regional para Brasil e Argentina, por exemplo.
O fenômeno foi apoiado pelo aumento da oferta proposta por companhias aéreas, principalmente LATAM e Avianca. Por fim, as rotas com a Espanha seguiram populares no período, enquanto o crescimento do tráfego também se mantém forte em Cabo Verde – destino que continua sendo atrativo para passageiros europeus.
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