Em uma coletiva de imprensa realizada nesta terça-feira (11), a delegada Juliana Tuma, Titular do 22º Distrito Integrado de Polícia (DIP), falou sobre a apreensão dos objetos que estavam com o adolescente que promoveu ataque em uma escola particular de Manaus, na última segunda-feira (10). Na ocasião, a policial também informou que o jovem buscava fama e reconhecimento com o crime, chegando até mesmo a demonstrar insatisfação por não ter tido êxito em matar pessoas.
“A maior preocupação dele é essa [fama e reconhecimento], ou seja, daí o porquê da nossa responsabilidade de não compartilhamento de imagens, de fotos, de nomes e nada que o identifique, não só pelo fato de ele estar em condição peculiar de desenvolvimento como adolescente, mas para que a gente consiga conter e ajude a conter essa onda maléfica”, disse a delegada, em relação às motivações do jovem com o ataque à escola.
Ainda segundo Tuma, a mãe do adolescente não relatou desconfiar de qualquer atitude do tipo vinda do filho, porém, um caderno de anotações do garoto, analisado pela polícia, mostrava sinais claros de “erosão moral”.
Quando perguntada se o adolescente demonstrava arrependimento, após o ocorrido na escola, a delegada informou que, na verdade, era muito pelo contrário, informando que ele dizia sentir arrependimento de não ter conseguido “atingir o objetivo dele, que era matar pessoas.”
Ao ser detido, a polícia apreendeu com o jovem uma faca, do tipo cutelo, três coquetéis molotov, além de outros dois entregues pela tia do garoto, após ela encontrar em casa, e um notebook, encaminha para a perícia.
Um monitor da escola que sofreu o ataque teria conseguido jogar uma mochila no adolescente e cair por cima dele, em um ato heroico, o contendo e evitando uma tragédia maior, ainda conforme as informações passadas pela delegada.
Comentários sobre este post