O público do Lollapalooza que foi curtir os shows do festival nesta sexta-feira (5), desaprovou os preços dos lanches e bebidas nas barraquinhas oficiais do evento.
Dentre alguns preços, as maiores reclamações vieram do preço do pastel (R$15), do cachorro-quente (R$16), e do pedaço de pizza (R$18). Dentre as bebidas, a água mineral saía por R$6, enquanto a lata de cerveja custava R$13 e o refrigerante, R$10.
Na praça de alimentação do espaço, foodtrucks eram outras opções credenciadas para vender alimentos com preços variados.
Para a estudante de Letras Catherina Belmonte, 18, o problema é que não dá para ficar sem comer para aguentar a maratona de shows.
“Está um absurdo, está tudo muito caro. E tem de ser comida para alimentar mesmo, não pode ser qualquer coisa”, diz ela.
O consenso dentre os entrevistados é que o acesso aos shows já não foi barato. Além disso, só é permitido entrar no festival com frutas cortadas e alimentos industrializados lacrados.
“A gente já paga um ingresso bastante caro, é restrito o que pode trazer então a gente fica refém do preço” disse o empresário Fábio Trajano, 28 anos.
As opções para quem não bebe cerveja são ainda piores, segundo Michele Cavalcante, 24 anos.
“Paguei R$27 pelo drink com gim e é uma dose só, metade é gelo”, disse ela.
A estudante Luisa Schenkel, 20 anos, teve de apelar para uma tática: sair de casa alimentada e deixar para beber só no final.
“Eu fui no Rock in Rio e achei lá muito mais caro. Aqui achei mais acessível, mas ainda bem caro. Não dá para beber o dia inteiro, por exemplo. Picolé paguei o dobro do que é lá fora”, comparou.
O estagiário em turismo Vinicius de Oliveira, 23 anos, também comparou os preços do Lolla ao de outros festivais.
“Eu achei que seria mais caro, mas não está barato não. Pelo preço do ingresso poderia ser mais barato.
Dos festivais que já fui, como Rock in Rio e Tomorrowland, o Lolla é o mais caro” disse ele.