A uma semana das eleições presidenciais na Venezuela, pesquisas indicam que a oposição pode derrotar Nicolás Maduro, presidente há 11 anos. Edmundo Gonzáles, diplomata e candidato oposicionista, lidera com cerca de 60% das intenções de voto, enquanto Maduro tem entre 25% e 28%, segundo os institutos Datincorp, Delphos e Meganálisis.
Cerca de 70% dos eleitores pretendem votar, número significativo em um país onde o voto não é obrigatório. A perspectiva de vitória da oposição aumenta a tensão, já que a Venezuela não realiza eleições livres há anos. Maduro alertou para um possível “banho de sangue” caso não seja reeleito, elevando ainda mais a preocupação.
O presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, pediu a Maduro que respeite o processo democrático. Lula expressou choque com as declarações de Maduro e destacou a importância de aceitar o resultado das urnas. O Brasil enviará observadores, incluindo Celso Amorim, para monitorar a eleição.
Lula enfatizou que um processo eleitoral legítimo é crucial para a normalização da Venezuela e para seu desenvolvimento econômico e social.
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