As equipes da Delegacia Interativa de Polícia (DIP) e Delegacia Especializada de Polícia (DEP) de Itacoatiara, sob o comando dos respectivos delegados titulares das unidades policiais, Lázaro Mendes e Paulo Barros, apreenderam no lugar, ao longo de quinta-feira (4/4), durante ação deflagrada em parceria com fiscais da Agência de Defesa Agropecuária e Florestal do Estado do Amazonas (Adaf) e Fundação de Vigilância em Saúde (FVS), 1,5 tonelada de carne imprópria para consumo humano, além de 356 litros de mel em situação irregular.
De acordo com o delegado Paulo Barros, a operação recebeu o nome de “Pecado da Carne” e teve por objetivo coibir o abate irregular de gado e a consequente venda de carne clandestina naquele município, distante 176 quilômetros em linha reta da capital. Ao longo de quinta-feira (4/4), as equipes percorreram as Vilas de Engenho, Lindoia, Novo Remanso e Paraná da Eva, comunidades localizadas na zona rural de Itacoatiara.
Em um açougue na Vila de Novo Remanso, onde estavam expostas para venda carnes clandestinas, os servidores apreenderam uma tonelada de frango e derivados, meia tonelada de carne bovina e 356 litros de mel. A informação foi confirmada pela gerente de Inspeção de Produtos de Origem Animal da Adaf, Juliana Prado.
“O abate clandestino estava funcionando sem o Serviço de Inspeção Estadual (SIE) e sem as devidas condições higiênico-sanitárias previstas na legislação de inspeção de origem animal. Foram lavrados os termos de fiscalização, auto de infração, auto de apreensão e destruição. Os donos do local têm um prazo de 15 dias pra recorrer da decisão”, explicou Prado.
Conforme o delegado Paulo Barros, a operação “Pecado da Carne” teve caráter educativo, alertando produtores, comerciantes e a população em geral quanto aos perigos que a carne clandestina traz para a vida humana, uma vez que pode transmitir muitas doenças, como tuberculose, brucelose e toxoplasmose, que podem levar à morte.
Paulo Barros fez um alerta à população de que a venda de carne clandestina é crime e um atentado à saúde pública. “Denúncias podem ser feitas à FVS, pelo número 3214-8550”, finalizou.